sábado, 24 de janeiro de 2009

(ainda) sobre a existência.

sobre o post abaixo, leiam um complemento no blog do meu irmão, ali do lado linkado como 'rodrigo vecchi".

o meu e o dele surgiram de uma noite ociosa e angustiante que tivemos.

eu, claro, estava com uma insônia monstra, e como a internet - velha amiga desses momentos - estava fora do ar resolvi checar se meu irmão por acaso estava sofrendo do mesmo mal, dito e feito.

meu irmão tem uma função extra além de irmão, ele tem que me aturar nesses momentos, que eu chego cheia de dúvidas, chorando, totalmente descontrolada e sem freio, em 10 min ele me diz uma meia dúzia de coisas que me dão um 'tapa' na cara, e pronto, tô zero bala.

o importante disso tudo, pelo menos foi pra mim quando passei por esse momento, é que no fim das contas, você se torna aquilo que faz, não aquilo que pensa. o pensamento precisa se solidificar de alguma maneira, porque senão vira pó, ou ainda que não vire pó - porque nesse caso já seria virar alguma coisa - ele não vira nada, ele se perde, se consome.

pra muita gente isso pode ser muito óbvio, mas eu sempre fui indiferente a muitas situações e pessoas porque internamente eu pensava "ah, apesar dessa atitude indiferente eu sou uma pessoa sociável" ou "apesar de nao me dedicar na escola/faculdade eu sei que sou capaz", e vamos combinar, quando a gente conhece alguém assim, é um saco! a gente só acredita que uma pessoa é, quando ela tá sendo, quando você vê resultado.

é como li num livro da martha medeiros "tudo que eu queria te dizer"; "faça tudo o que deseja fazer, você acha que depois de morta vai ganhar um bônus? uma prorrogação pra sair desse empate? esqueça o empate. vença. perca. ofereça a si mesmo algum resultado"

não importa seu quinhão na vida, ofereça algum resultado pro mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diga lá